KOVI KONOWIECKI
The Hawks Come Up Before The Sun
2019.05.04 > 2019.06.28
Para a sua primeira exposição individual na Europa, Kovi Konowiecki apresenta uma seleção de imagens (23) reunidas a partir da série The Hawks Come Up Before the Sun (Os falcões aparecem antes do Sol)
e o seu segundo capítulo, chamado Driftwood (Madeira Flutuante). Ambas as séries foram fotografadas na mesma área - ao longo de um período de três anos, entre 2016 e 2018 - no lado ocidental do deserto da Califórnia. O artista foi seduzido repetidas vezes para um local que o atraiu tanto pela sua vastidão como pela forma como os seus habitantes viviam as suas vidas em comunhão com a sua terra. Tornou-se especialmente chegado daqueles que eram conhecidos como os "olhos negros".
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Como o fotógrafo explica no texto introdutório da sua primeira série: "o direito de poder captar a imagem das pessoas em muitas destas fotografias foi-me concedido em troca de um maço de cigarros ou de um litro de refrigerante da loja de bebidas Country Mart local”. Para entender esta atração, nada melhor do que as suas próprias palavras: "Talvez tenha sido a geografia - o sentimento de vastidão do espaço depois de todos os meus anos de cidade. Ou talvez tenham sido as pessoas que parecem não se preocupar com mais nada a não ser com aquilo que está ali mesmo à frente delas – a capacidade de reduzirem qualquer assunto sério a uma coisa insignificante. Ou talvez tenha sido o diálogo entre as pessoas e a terra – a forma como elas falavam umas com as outras sobre liberdade e esperança. Uma linguagem que esperei demasiado tempo de vida para aprender".
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No segundo capítulo, Driftwood, totalmente fotografado a preto e branco, o artista continua a retratar "pessoas que vivem, na maior parte das vezes, vidas isoladas, que são guiadas pelas lendas da lua brilhante e do caminho do sol poente". A passagem do tempo, a luz, torna-se assim um dos temas mais importante nestas imagens. A natureza lírica deste trabalho é complementada com dois poemas escritos pelo próprio Konowiecki que podem ser lidos ao passear pela exposição.
O sentimento de vastidão do espaço, as pessoas que parecem não se preocupar com mais nada a não ser com aquilo que está ali mesmo à frente delas, o diálogo entre estas pessoas e a terra ou a passagem do tempo são alguns dos temas que atiram a atenção do fotógrafo.
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Kovi Konowiecki (n. 1992) nasceu em Long Beach, Califórnia, e vive atualmente entre Long Beach e a Cidade do México. É licenciado em Meios de Comunicação pela Wake Forest University e tem um mestrado em artes de Fotografia pela Universidade de Artes de Londres. Depois de jogar futebol profissional na Europa, virou-se para a fotografia como uma forma de documentar as coisas à sua volta e descobrir os diferentes aspetos da sua identidade. Kovi foi selecionado para fazer parte do Taylor Wessing Photographic Portrait Prize tanto em 2016 como em 2018, e foi o primeiro nomeado de sempre com duas imagens selecionadas para o primeiro prémio. O seu trabalho também foi apresentado e publicado em plataformas como o British Journal of Photography, o i-D e o The Guardian, entre muitas outras. Foi selecionado como Red Hook Labs Artist em 2018 e já exibiu o seu trabalho em espaços como a ROSEGALLERY (Santa Mónica, Califórnia) e a National Portrait Gallery, em Londres. Em 2018, Kovi cofundou uma pequena editora, a Mula Press, para explorar o seu amor pela edição de livros e publicar projetos pessoais e edições especiais de artista. O British Journal of Photography acaba de editar Cherry Ave, que combina retratos e naturezas mortas numa documentação lírica do lar. As fotografias retratam uma área particular de Long Beach, Califórnia, o bairro onde Kovi cresceu.
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kovikonowiecki.com